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Conhecendo o Elenco de Harry Potter - Gary Oldman




Olá, leitores, aqui quem vos fala é Henrique Dalla Corte, potterhead há mais de década, criador do blog Nerd Delírios da Madrugada e participante esporádico do Pottercast.

Com o intuito de utilizar duas de minhas paixões - Harry Potter e Cinema -, estou iniciando hoje uma coluna para apresentar-lhes mais sobre o primoroso e versátil elenco da saga. Comentarei sobre seus principais filmes para que você, caso tenha gostado da atuação do profissional na franquia, possa ir atrás de seus outros trabalhos e conhecer mais do mesmo.



Vamos lá.



Gary Oldman

Gary Leonard Oldman é um britânico nascido em Londres no dia 21 de março de 1958. Durante toda a década de 70, Gary dedicou-se ao teatro, tendo seu primeiro filme - o drama Remembrance -, lançado apenas em 1982. Porém, o papel primordial para seu sucesso ocorreu apenas em 1986, quando interpretou o lendário baixista do Sex Pistols. O resto é história. De 86 até 2015, o ator possui 85 créditos no Imdb, frutos de sua versatilidade inegável.

Entre tantos trabalhos, é claro, há aqueles que se destacam, pois sua carreira vai muito além de Sirius Black.

Venha conhecer 4 obras indispensáveis para quem quer saber mais sobre essa lenda da 7ª arte.

4 - Sid & Nancy.

A supracitada trágica história de Sid Vicious e Nancy Spugen. O longa mostra o fascinante e magnético relacionamento entre ambos e seu estilo de vida autodestrutivo ao tema "Sexo, Drogas e Rock'n'Roll".

Em sua primeira grande chance nas telas, Gary esbanja carisma e química com Chloe Webb, se saindo muitíssimo bem ao compor esse controverso e idolatrado ídolo musical do cenário punk do século passado. O ator já esbanjava uma presença em tela invejável, além de suas características mais marcantes: a de ser um canalha adorável, de sorriso afetado e cabelo bagunçado. Um verdadeiro rockstar.

O maior mérito do filme, além da atuação de seu protagonista, é a forma como o diretor Alex Cox conduz a trama de forma sutil e sem reverenciar o personagem título, deixando exposto suas fragilidades e estilo de vida que afinal, o levaram a destruição. Uma humanização, não idolatria.  Vale muito para quem quer conhecê-lo novinho.


3 - O Espião Que Sabia Demais

Ambientado durante os sombrios anos da Guerra Fria, fala sobre um veterano espião(Oldman) que é chamado para descobrir qual integrante do serviço secreto inglês é também um agente duplo, tendo fornecido pistas a União Soviética durante anos.

Melhor personificação de Gary pós 2010, o trabalho lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar, uma homenagem após tantos anos dedicados à arte. É um filme para poucos - não de forma pejorativa, mas pela paulatina evolução da narrativa, que não deve agradar a todos. Mesmo contando com um elenco absurdo com o melhor que a Inglaterra oferece: Benedict Cumberbatch, Colin Firth, John Hurt, Mark Strong e Tom Hardy entre eles, é o conhecido intérprete de Sirius Black quem brilha.

De forma melancólica, seu George Smiley, - ao contrário do que o nome sugere -, já está fadigado após tantos conflitos. É um homem taciturno e simples, porém brilhante. Gary consegue passar todas essas nuances de forma orgânica, tornando o agente alguém complexo e confiável. Vale muito para fãs do gênero.

2 - O Profissional

Os anos 90 foram os mais profícuos e marcantes de Oldman. Se enveredou por diversos gêneros e deixou atuações impactantes em vários dos longas por qual atuou. Um desses foi o thriller dramático francês "O Profissional".

Responsável por lançar a carreira de Natalie Portman, conta a história de um assassino profissional(Jean Reno) que toma aos seus cuidados a pequena Mathilda(Portman), garota de 12 anos que teve sua família brutalmente assassinada pelos homens comandados por Stansfield/Oldman, um proeminente mafioso. A partir disso, Mathilda utiliza dos conhecimentos de Léon - o matador - para buscar vingança.

Um dos melhores projetos qual o ator participou, além da atuação icônica. A composição do "vilão" Stansfield o tornou um dos mais intensos antagonistas já criados. Inescrupuloso, psicopata, arrogante e mesmo assim, assombrosamente cativante. Fica difícil torcer contra o personagem, mesmo com todos os atos hediondos que este comete. É uma atuação meticulosa e cheia de talento, indispensável para qualquer fã não apenas do profissional, como de cinema.

1 - Drácula de Bram Stocker

Versão de Francis Ford Coppola para o livro de Bram Stocker sobre o maior dos vampiros.

Numa era pré-Crepúsculo, quando essas figuras mitológicas ainda eram tratadas com imponência e respeito, eram muitos os diretores que almejavam oferecer sua visão deste universo, em suas mais variadas formas. Uma das mais intensas, sem dúvidas, é Drácula de Bram Stocker, último grande filme do premiado Coppola.

Drácula atravessa os séculos amargurado e isolado, até descobrir que a esposa de seu advogado é a reencarnação da única mulher que amaste, quando ainda era humano. Desta forma, parte para a Inglaterra atrás da mesma, em busca de sentimentos há muito perdidos.

Outro da primorosa safra de Oldman nos anos 90, novamente executada com brilhantismo. Sua atuação consegue humanizar o personagem, o tornando alguém tridimensional e complexo, não expondo apenas sua faceta maquiavélica, como é comum quando trata-se de vampiros. Seu olhar transpõe bem o vazio do personagem e como o rosto da mulher(Wynona Rider) reacende seus desejos e anseios - seu desejo de "viver". Mas é claro, todo esse lado sensível sem jamais deixar esquecer de quem estamos tratando, o ardiloso, charmoso e soberbo Drácula.

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É isso! Espero que tenham gostado do 1º post da série, e caso se interessem por algum filme ou já o tenham assistido, não deixem de comentar. 

Um comentário:

  1. Eu apoio a iniciativa! Sempre me pego admirando ou discutindo esse elenco secundário de HP, que, apesar de todas as suas cenas somarem uns dez minutos nos filmes e olhe lá, são quem tornam o universo de JK Rowling paupável em tela.

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