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Pottermore: A Pena de Aceitação e o Livro de Admissão


Recentemente o Pottermore divulgou novamente um texto já antigo do site sobre a Pena de Aceitação e O Livro de Admissão de Hogwarts. O texto foi liberado na época do lançamento, mas como não tínhamos salvo aqui no site, resolvemos trazer pra vocês a tradução para relembrarem. Além disso, há muito tempo a Jo não libera informações novas por lá, então vale a pena revisitar uma das mais interessantes.

Enfim, leia nossa tradução abaixo!

A Pena de Aceitação e o Livro de Admissão


Em uma pequena torre trancada, nunca visitada por nenhum aluno de Hogwarts, fica um livro antigo que não foi tocado por mãos humanas desde que os quatro fundadores o colocaram lá ao terminar o castelo. Ao lado do livro, que é encapado em um descamante couro preto de dragão, há um pequeno potinho prateado de tinta e dele sai uma longa e desbotada pena. Esses são a Pena de Aceitação e o Livro de Admissão e eles constituem o único processo pelo qual os alunos são selecionados para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Se alguém entende qual magia poderosa e duradora faz com que esse livro e essa pena se comportem de tal maneira, ninguém nunca confessou, sem dúvidas porque (como disse Alvo Dumbledore uma vez) isso poupa os funcionários de tediosas explicações para pais que ficam furiosos por seus filhos não terem sido selecionados para Hogwarts. A decisão do Livro e da Pena é definitiva e nenhuma criança jamais foi admitida sem seu nome ter sido inscrito nas páginas amareladas do livro.

No momento preciso em que uma criança demonstra os primeiros sinais de magia, a Pena – que se acredita ter sido tirada de um Agoureiro – flutua para fora de seu potinho de tinta e tenta inscrever o nome daquela criança nas páginas do Livro (penas de Agoureiro são conhecidas por repelir tinta e o pote está sempre vazio; ninguém nunca conseguiu analisar o que exatamente é o líquido prateado que sai da Pena encantada).

Os poucos que assistiram ao processo (diversos diretores e diretoras apreciaram passar horas silenciosas na torre do Livro e da Pena, na esperança de flagrá-los em ação) concordam que a Pena pode ser considerada mais tolerante que o Livro. Um mero sopro de magia é suficiente para a Pena. O Livro, entretanto, frequentemente irá fechar, se recusando a ser escrito até receber evidências suficientemente dramáticas de habilidade mágica.

Por esse motivo, no exato momento em que Neville Longbottom nasceu, a Pena tentou escrever seu nome e foi rejeitada pelo o Livro, que se fechou agressivamente. Nem mesmo a parteira que cuidou de Alice Longbottom percebeu que Neville conseguiu movimentar as cobertas para cima de si, deixando-as mais confortáveis instantes depois de nascer, assumindo que o pai dele havia embrulhado o bebê de forma mais segura. A família de Neville persistiu em não notar fracos sinais de magia nele e tanto seus desapontados tios-avós quanto o Livro velho e rigoroso não aceitaram que ele era verdadeiramente um bruxo antes de seus oito anos, quando ele sobreviveu a uma queda que deveria tê-lo matado.

Na verdade, a severidade do Livro tem um propósito: seu histórico em manter Abortos fora de Hogwarts é perfeito. Crianças não-mágicas nascidas de bruxos e bruxas ocasionalmente possuem alguma pequena áurea residual de magia, por causa de seus pais. Mas uma vez que a magia deles se esvai dessas crianças, se torna claro que eles nunca terão a habilidade de realizar feitiços. A sensibilidade da Pena, junto com a implacabilidade do Livro nunca cometeram um erro.

Tradução: Isabel Dain

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