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História da criação e considerações de J.K. Rowling acerca do Mapa do Maroto

O Mapa do Maroto é um artefato muito curioso que chega às mãos de Harry através de Fred e Jorge, em Prisioneiro de Azkaban. Criado por "Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas", esse objeto engenhoso foi de vital importância para o garoto, permitindo-o fazer grandes descobertas. O Pottermore fez uma postagem contando os mistérios por trás da criação do mapa, bem como os pensamentos de J.K. Rowling acerca dele e você confere a nossa tradução a seguir.

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O Mapa do Maroto

Possivelmente nenhum aluno (incluindo Harry Potter, Rony Weasley, Hermione Granger e Tom Riddle) jamais explorou o castelo e os terrenos de Hogwarts tão meticulosa e ilegalmente quantos os quatro criadores e contribuintes do Mapa do Maroto: Tiago Potter, Sirius Black, Remo Lupin e Pedro Pettigrew.

Tiago, Sirius e Pedro não tinham interesse em explorar os terrenos da escola à noite com a intenção de causar problemas (embora isso também tenha contribuido para motivá-los), mas sim com o desejo de ajudar seu querido amigo, Remo Lupin, a lidar com a sua licantropia. Anteriormente à criação da Poção de Acônito, Lupin era obrigado a passar por uma transformação muito dolorosa a cada lua cheia. Uma vez que sua condição foi descoberta por seus três melhores amigos, esses encontraram uma maneira de tornar suas transformações menos solitárias e agoniantes. Para tanto, eles tornaram-se Animagos (não registrados), podendo então fazer companhia ao amigo sem sair machucados. A habilidade de Sirius Black, Pedro Pettigrew e Tiago Potter em se transformar, respectivamente, em um cachorro, um rato e um veado, permitiu-os explorar Hogwarts minuciosamente sem ser detectados. O interior do castelo, entretanto, foi mapeado ao longo do tempo com o auxílio da Capa da Invisibilidade de Tiago Potter.

O Mapa do Maroto é uma testemunha duradoura das habilidades mágicas avançadas dos quatro amigos - que incluem o pai, o padrinho e o professor favorito de Harry. O mapa que eles criaram durante o tempo em que passaram em Hogwarts parecia ser um pedaço de pergaminho em branco, a menos que fosse ativado pela frase: "Eu juro solenemente não fazer nada de bom", frase essa que, no caso de dois dos três criadores, deveria ser entendida como uma piada. O "nada de bom" não significava Magia Negra, mas sim a quebra de regras da escolas; outro exemplo de coragem e auto-confiança é evidenciado pela atitude deles em colocar seus próprios apelidos no mapa ("Os senhores Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas"). 

A magia utilizada na criação do mapa é avançada e impressionante; inclui o "Feitiço Homonculous", que permite que o proprietário do mapa acompanhe o movimento de cada pessoa que perambula pelo castelo e também foi enfeitiçado para repelir (de maneira insultante) a curiosidade de seu arqui-rival, Severo Snape. 

Embora as circunstâncias precisas que se referem à perda do mapa não estejam presentes nos livros de Harry Potter, é fácil concluir que os quatro amigos acabaram passando dos limites, sendo pegos por Argo Filch - provavelmente delatados por Snape, cuja obsessão era expor seu oponente, Tiago Potter, de maneira desonesta. A obra-de-arte fora confiscada no último ano de Sirius, Tiago, Remo e Rabicho em Hogwarts e nenhum deles foi capaz de resgatá-lo do bem-preparado e desconfiado Filch. Em todo cado, suas prioridades mudaram em seus últimos meses de escola, tornando-se mais sérias e focadas no mundo além de Hogwarts, onde Lord Voldemort ascendia ao poder. Os criadores do mapa seriam introduzidos, em breve, à organização liderada por Alvo Dumbledore, a Ordem da Fênix, e o mapa da sua antiga escola - independente do quão engenhoso fosse - não passaria de um objeto nostálgico. 

O Mapa do Maroto foi, no entanto, muitíssimo útil para os gêmeos Weasley. A história da aquisição do mesmo por Fred e Jorge é contada em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. É uma prova de sua grande estima por Harry e sua crença de que ele teria que lidar com um destino até então desconhecido que levou-os a presentear o garoto com o mapa, sem ter a noção de que estavam passando o objeto para o filho de um dos criadores.

O mapa foi posteriormente confiscado de Harry Potter por um dos Comensais da Morte, disfarçado, que o reconheceu como um objeto de sua própria descoberta.

Considerações de J.K. Rowling

O Mapa do Maroto tornou-se um problema para sua verdadeira autora (eu), porque deu a Harry uma enorme liberdade de informação. Eu nunca mencionei como Harry pegou-o do escritório do (suposto) Olho-Tonto Moody e as vezes me culpo por não ter captalizado esse erro. No entanto, eu gosto do momento em que Harry acompanha - através do mapa - os passos de Gina em Hogwarts, em Relíquias da Morte, o que me leva a ser grata, em partes, por ter deixado Harry recuperar algo que era de sua propriedade.

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