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Curiosidades do universo cinematográfico de HP reveladas em O Livro das Criaturas de Harry Potter

                                                                                                                                                                                                                                                              O Livro das Criaturas de Harry Potter foi o primeiro de uma série de volumes publicados por Jody Revenson com o intuito de explorar os bastidores do universo mágico. Neste post, veremos juntos algumas curiosidades sobre o livro, dedicado às criaturas que saíram diretamente da mente de J.K. Rowling para a produção cinematográfica!

Lembrol: O Livro das Criaturas de Harry Potter chegou ao Brasil em 2014 pela editora Galera Record. Você pode comprá-lo com quase 50% de desconto clicando aqui!

Os outros livros da série são O Lugares Mágicos dos Filmes de Harry Potter e O Livro dos Personagens de Harry Potter. Há também um quarto, não publicado no Brasil ainda.




Naturalismo em primeiro lugar

Desde o primeiro filme - A Pedra Filosofal -, a equipe de designers tinha em mente que a diretiva para o design de qualquer criatura de Harry Potter era o naturalismo: ele deveria basear a anatomia e os movimentos das criações. Isso foi importante, sobretudo, para os animais sem correspondentes reais, ou seja, 100% originais da genial J.K. Rowling. 



Os artistas de desenvolvimento visual estudaram pássaros e cavalos, que ofereceram anatomias realistas e funcionais para hipogrifos e testrálios, fazendo com que parecessem reais! Aragogue, por exemplo, ganhou vida inspirada na aranha-lobo, e as três cabeças do Fofo são baseadas na raça canina Staffordshire bull terrier.

Protagonismo da animação por computador

Tratando-se de um universo mágico, é claro que houve, e muito, efeitos visuais oriundos de alta tecnologia. A animação por computador, segundo Emma Norton (produtora de efeitos visuais), permitiu colocar um dragão em cima de Hogwarts e fazer com ele voasse ao redor do castelo! 

Contudo, geralmente, mesmo que uma criatura fosse criada integralmente através da computação gráfica, o departamento de efeitos animais (''oficina de criaturas'') criava uma maquete que, na maioria das vezes, seria de tamanho real e com a textura ou os pelos aplicados em toda a superfície, para os artistas então digitalizarem.  Ter um ser de tamanho real e que se movia era uma vantagem significativa para os diretores de fotografia e iluminadores - e principalmente para os atores!

Centauros: humanos animalizados, e não o contrário

Pesquisando inicialmente sobre os centauros, os designers concluíram que os antigos artistas gregos e romanos, ao retratá-lo, colocavam o torso de um homem no corpo de um cavalo. Para contrariar essa forma tradicional, a equipe concebeu o centauro com um homem animalizado, e não como um um cavalo humanizado.



Em A Pedra Filosofal, o centauro Firenze foi criado digitalmente, mas em A Ordem da Fênix ele e Magoriano ganharam dois modelos em tamanho real, para serem usados na digitalização: os modelos também foram colocados no cenário da floresta para servir como referência na iluminação e para dar aos atores uma ''linha de olhar'', que pudessem usar para interagir com as criaturas.

Um pouco sobre o unicórnio

Apesar de o unicórnio ferido em A Pedra Filosofal - único vez em que vemos um nas telonas da série - não precisar se mexer, ele foi construído com um esqueleto de aço completamente articulado. A pelagem do unicórnio foi flocada como a dos centauros. 

Os designers da criatura basearam a anatomia do unicórnio em um cavalo real chamado Fado. O desenho do chifre foi inspirado em designs mitológicos.

Um pouco sobre Bicuço

Para desenvolver os movimentos de Bicuço, os designers estudaram o movimento de voo de pássaros e o gingado de cavalos. Também consultaram veterinários e fisiologistas para garantir que havia lógica na proporção entre as asas e patas do animal. 



Os desenhos iniciais transformaram-se modelos computadorizados para testar os movimentos mais importantes: galope, voo e pouso. Um desafio vencido pela equipe de efeitos visuais foi criar um movimento leve e ininterrupto quando as asas de Bicuço iam da envergadura ampla de 8,5 metros a completamente fechadas!

Um pouco sobre Canino

Canino foi interpretado por uma série de mastins napolitanos - cachorro conhecido pela cabeça e corpo enormes, porém com personalidade pacificada. O ator canino Hugo fez o papel de Canino de A Pedra Filosofal a O Prisioneiro de Azkaban. Monkey assumiu a missão de dar vida a Canino em O Cálice de Fogo e A Ordem da Fênix e, finalmente, Uno o interpretou em O Enigma do Príncipe. 

Em a Câmara Secreta, entretanto, uma versão animatrônica de Canino foi usada na cena em que o Ford Anglia voador saiu disparando da Floresta Proibida - o Canino animatrônico era controlado por rádio, movia-se e, claro, até babava! 



Gostaram? Essas, obviamente, são apenas algumas curiosidades selecionadas dentre muitas outras. Se você já leu a obra, deixe seu comentário logo abaixo. 

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