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Meios de transporte bruxos e a história de criação do Expresso de Hogwarts!












Hoje é dia 01º de setembro e, como um legítimo Potterhead, você já deve estar preparado para embarcar no Expresso de Hogwarts. Mas você conhece a história desse meio de transporte tão famoso no mundo bruxo? O Pottermore publicou um texto contando um pouco mais sobre os mistérios que envolvem a criação do trem. Confira a nossa tradução a seguir.

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Como sabemos, com base em relatos e gravuras históricas, os alunos de Hogwarts utilizavam dos meios mais inimagináveis para chegar à escola. Alguns surgiam por lá com suas vassouras (uma tarefa difícil quando se traz animais de estimação consigo); outros dirigiam carrinhos encantados e, anos depois, carruagens; uns tentavam aparatar (geralmente tendo consequências desastrosas, uma vez que o castelo e os terrenos de Hogwarts eram protegidos por um feitiço Anti-Aparatação) e havia também aqueles que chegavam montados em uma variedade de criaturas mágicas.

Apesar da ocorrência frequente de acidentes diante do uso de tantos meios de transporte mágicos, isso sem mencionar o número expressivo de trouxas que viam bruxos voando rumo ao norte, tornou-se responsabilidade dos pais garantir que seus filhos chegassem em Hogwarts com segurança. Foi assim até a criação do Estatuo Internacional de Sigilo, em 1692. A partir desse momento, as autoridades passaram a procurar com urgência um método de transporte que comportasse centenas de bruxos, de toda a Grã-Bretanha, e levasse-os para sua escola secreta.

Inicialmente, chaves de portal foram dispostas em pontos estratégicos da Grã-Bretanha. Essa logística, no entanto, causou problemas desde sua implantação. Pelo menos um terço dos estudantes acabavam não chegando à escola, tendo perdido a hora ou sido incapazes de encontrar o objeto que os transportaria. Havia também o fato lamentável de que muitas crianças sofriam (e ainda sofrem) com viagens através de portais e a ala hospitalar vivia cheia de estudantes tentando superar suas náuseas e histerias logo nos primeiros dias do ano.

Embora tenha admitido que chaves de portal não eram a solução ideal para o problema do transporte escolar, o Ministro da Magia falhou em encontrar uma alternativa plausível. Um retorno para o transporte irregular do passado era impossível e a ideia de ter uma rota que levasse diretamente ao castelo (por exemplo, permitindo que uma lareira fosse utilizada como Rede de Flu) foi fortemente rejeitada por sucessivos diretores, que não queriam que a segurança da escola fosse violada.

Uma solução desafiadora e controversa para o problema árduo foi finalmente sugerida pelo Ministro Ottaline Gambol, que interessava-se pelas invenções trouxas e, em particular, os trens. Nunca fora provado de onde exatamente veio o Expresso de Hogwarts, embora hajam rumores de que há documentos secretos no Ministério da Magia detalhando uma grande operação que envolveu cento e sessenta e sete Feitiços de Memória e o maior feitiço de Ocultação em massa já executado na Grã-Bretanha. Na manhã seguinte a esses crimes alegados, uma enorme e reluzente máquina a vapor surpreendeu os moradores de Hogsmeade (que não haviam percebido, até então, que tinham uma estação ferroviária), ao passo que trabalhadores ferroviários trouxas tiveram que conviver o resto do ano com a estranha sensação de ter perdido algo de extrema importância.

O Expresso de Hogwarts contou com uma série de modificações antes do Ministro aprovar seu uso como transporte escolar. Muitas famílias de puro-sangue revoltaram-se com a ideia de seus filhos utilizarem um transporte trouxa, que eles alegavam ser perigoso, insalubre e degradante; no entanto, uma vez que o Ministro decretou que aquela era a única maneira dos estudantes chegarem à escola, as objeções foram rapidamente silenciadas.

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