Neste terceiro dia de surpresas no Pottermore, que vão até o Natal, o site liberou um capítulo chamado "Felix Felicis", na sala do Professor Slughorn. Para entrar no local precisava responder outro enigma rimado: "Suas aulas de poções estão cheias de coisas interessantes, com estudantes entusiasmados para ver o que surge a cada dia, com seu grande bigode e forma rechonchuda, quem ensina essa matéria depois do professor Snape?" e a resposta é o "Professor Slughorn".
Aparentemente sem nenhuma outra novidade além dos textos, dessa vez foram liberadas novidades sobre os caldeirões e sobre as poções. Clique em "mais informações" para ler, traduzido, os dois assuntos.
Caldeirões
Caldeirões já foram usados por trouxas e bruxas da mesma
forma, já que são grandes panelas de metal que podem ser suspensas sobre o
fogo. Com o tempo, pessoas mágicas e não-mágicas trocaram para fogões da mesma
forma. Caçarolas se tornaram mais convenientes e caldeirões passaram a ser
usados somente por bruxos, que continuaram a criar poções neles. Uma chama “nua”
é essencial para fazer poções, o que torna o caldeirão a panela mais prática de
todas.
Todos caldeirões são encantados para serem mais leves para
carregar, já que são mais comumente feitos de peltre (liga de cobre,
chumbo e estanho) ou ferro. Invenções modernas incluem o caldeirão que se
mistura sozinho e uma variedade de caldeirões dobráveis, além dos feitos a
partir de metais preciosos, que estão disponíveis para os especialistas ou para
os que querem se exibir.
Comentários da J.K Rowling sobre caldeirões:
Caldeirões tiveram uma associação à magia por séculos. Eles
aparecem em imagens centenárias de bruxas, e também é onde se acha que os
leprechauns mantém o seu tesouro. Muitos folclores e contos de fada mencionam
caldeirões com poderes especiais, mas em Harry Potter eles são uma ferramenta
bem mundana. Eu considerei fazer a Helga Lufa-lufa ter como relíquia um
caldeirão, mas tinha algo ligeiramente cômico e inconsistente em ter uma
Horcrux tão grande e pesada. Eu queria que os objetos que Harry encontrasse
fossem mais pequenos e portáteis. De qualquer forma, um caldeirão aparece tanto
nas quatro joias míticas da Irlanda (seu poder mágico era que ninguém nunca ia
embora sem estar satisfeito) e na lenda dos treze tesouros da Grã-Bretanha (o
caldeirão do gigante Dyrnwch cozinharia carne para um homem corajoso, mas não
para covardes).
Poções
É frequentemente perguntado se um trouxa poderia criar uma
poção mágica com um livro de Poções e os ingredientes certos. A resposta,
infelizmente, é não. Sempre existe algum elemento que precisa usar a varinha
para fazer a poção (meramente adicionar moscas mortas e asfódelo em uma panela
sobre o fogo não vai lhe dar nada além de uma sopa com sabor desagradável, sem
mencionar venenosa).
Algumas poções duplicam os efeitos de feitiços e encantamentos,
mas algumas (por exemplo, a Poção Polissuco e a Felix Felicis) tem efeitos
impossíveis de serem obtidos de outra forma além da poção. No geral, bruxas e
bruxos preferem o método que eles acham mais fácil, ou que os mais satisfaz
para produzir o que eles desejam.
Poções não são para os apressados, mas seus efeitos são
geralmente difíceis de se desfazer por qualquer um que não seja outro mestre de
poções habilidoso. Esse ramo da magia possui um certo misticismo e portanto,
status. Há também um prestígio sombrio em lidar com substâncias altamente
perigosas. A ideia popular de um expert em poções dentro da comunidade bruxa é
de uma pessoa pensativa, com uma personalidade de pavio longo: Snape, de fato,
segue perfeitamente o estereótipo.
Comentários da J.K Rowling sobre poções:
Química era minha matéria menos preferida na escola, e eu
desisti dela assim que pude. Naturalmente, quando eu estava tentando decidir
que matéria o arqui-inimigo do Harry, Severo Snape, deveria ensinar, teria que
ser um equivalente bruxo. Isso faz mais estranho eu ter achando a introdução do
Snape para sua matéria bem persuasiva (“posso ensinar-lhes a engarrafar a fama,
a cozinhar a glória, até zumbificar...”), aparentemente parte de mim achou
poções tão interessante quanto Snape achava. E, de fato, eu sempre gostei de
criar poções nos livros e de pesquisar ingredientes para elas. Muitos dos
componentes dos vários rascunhos e libações que Harry cria para o Snape existem
(ou já acreditaram que existia) e têm (ou achava-se que tinham) as propriedades
que eu dei a elas. Ditamno, por exemplo, realmente tem propriedades curativas
(é um anti-inflamatório, mas mesmo assim eu não recomendaria destrinchar para
testar); um bezoar realmente é um pedaço retirado do intestino de um animal, e
realmente já acreditaram que beber água na qual o bezoar estava poderia lhe curar de envenenamento.