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De J.K. Rowling: Feitiços de extensão e alquimia

Textos de J.K. Rowling liberados no sétimo livro de Harry Potter (Relíquias da Morte) no Pottermore. O primeiro, a seguir, trata sobre os feitiços usados para fazer algo ter sua capacidade volumétrica expandida e o segundo sobre, especificamente, a alquimia, fazendo a correção com a Pedra Filosofal. 

Feitiços de Extensão 

Novas informações por J.K. Rowling:

As malas de Hogwarts, assim como a maioria das bagagens bruxas, são feitas com encantamentos para aumentar ou expandir a capacidade. Esses feitiços não apenas aumentam as dimensões interiores dos objetos, como deixam as dimensões exteriores inalteradas e deixam o conteúdo mais leve.

O Encantamento de Extensão (“Capacious Extremis!”) é avançado, mas submetido a um controle rigoroso, por causa de seu potencial uso inadequado. Teoricamente, uma centena de bruxos poderiam residir em um cubículo de um banheiro se eles fossem suficientemente hábeis nesse feitiço; o potencial para infrações do Estatuto Internacional de Sigilo é óbvio. O Ministério da Magia, portanto, decretou uma regra severa que encantamentos de capacidade não são para uso privado, apenas para a produção de objetos (como malas para escola e barracas familiares), os quais foram individualmente aprovados para serem manufaturados pelo devido departamento do Ministério. Ambos Sr. Weasley e Hermione Granger estavam agindo fora da lei quando encantaram, respectivamente, o interior do Ford Anglia e uma pequena bolsa de mão. O primeiro acredita-se que agora está vivendo selvagemente na Floresta Proibida em Hogwarts, e como o segundo não foi insignificante na derrota do maior bruxo das trevas de todos os tempos, nenhuma acusação foi feita. 

Alquimia 

Comentários da J.K. Rowling:

Já acreditou-se que a alquimia (a busca pela Pedra Filosofal, a qual transformaria qualquer metal comum em ouro e daria ao seu dono a juventude eterna) fosse real e possível. Entretanto, a busca central da alquimia pode ser mais complexa, e menos materialista do que parece em um primeiro olhar.

Uma interpretação das ‘instruções’ deixadas pelos alquimistas é que elas são símbolos de uma jornada espiritual, levando o alquimista da ignorância (o metal comum) para o esclarecimento (ouro). Aparentemente houve um elemento místico para o trabalho que os alquimistas estavam engajados que separou a alquimia da química (da qual foi sem dúvida tanto descendente quanto precursora).

As cores vermelha e branca são mencionadas várias vezes em textos antigos de alquimia. Uma interpretação é de que elas, assim como metal comum e ouro, representam dois lados diferentes da natureza humana que devem ser reconciliadas. Essa foi a inspiração para os nomes de Rubeus (vermelho) Hagrid e Albus (branco) Dumbledore. Esses dois homens, ambos imensamente importantes para Harry, parecem para mim representar dois lado de uma figura paterna ideal que Harry procura; o primeiro é afetuoso, prático e selvagem, enquanto o segundo é impressionante, intelectual e de certa forma imparcial.


Apesar de existirem livros sobre alquimia na biblioteca de Hogwarts, e eu sempre ter imaginado que eles fossem ser estudados por alunos muito inteligentes do sexto e sétimo ano, Hermione de forma atípica ignora a oportunidade. Talvez ela sinta (assim como Harry e Rony certamente sentem) que, no lugar de desejar fazer outra Pedra Filosofal, eles estariam mais felizes em nunca ver outra em suas vidas.

Tradução: Gabriel Pimentel.
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Hiago Freitas

Criador do site (um dia foi newsposter), é escritor de textos espiritualistas outro blog. Também escreveu ''J.K. Rowling - A biografia [não autorizada] da escritora inglesa que revolucionou a literatura infantil'' e ''A Última Mensagem

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