Essa semana foi o aniversário de uma pessoa muito importante na minha vida, que me causou muita confusão, mas alguém a quem eu devo muito: J. K. Rowling é claro. Então, a essa pessoa de grande estima eu desejo muito sucesso.

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Mas como a gente não pode falar do criador sem falar da criatura, essa semana também foi aniversário do garoto mais arrogante, prepotente, insolente e famigerado do mundo: Harry Potter. Um garoto metido que parece gostar da fama que tem, que venceu o Lorde das Trevas.

E desde o nascimento de Potter o mundo deixou de ser o mesmo. O garoto já nasceu desencadeando a fúria do maior bruxo das trevas de todos os tempos, que caçou e matou seus pais. Não que eu fizesse questão do Tiago vivo, mas não precisava ter matado  Lílian.

Talvez se ela não tivesse agido daquela forma, algo sairia diferente. Mas é claro que a culpa recai sobre outra pessoa, que deveria tê-los escondido num lugar seguro: Alvo Dumbledore. Um grande bruxo que não conseguiu cumprir o acordo que fez comigo e desde então tenho me submetido a pajem daquele garoto sem talento.

Mas eu não o culpo. As pessoas vêm subestimando-o cada vez mais como se ele fosse grande coisa, quando o bebê chorão não consegue ao menos controlar suas emoções e disciplinar sua mente.

Finalmente, o garoto vence o Lorde das Trevas e, mais uma vez, não por sua astúcia, mas por um plano engenhoso que já vinha sendo projetado antes mesmo dele descobrir que deveria morrer na hora certa. Eu preciso esfregar na cara de vocês o óbvio, que o garoto foi apenas um instrumento usado para que os adultos pudessem resolver tudo de uma forma civilizada? Creio que não.

Da próxima vez eu entrego os Longbottom ao Lorde das Trevas em vez do Potter.

PS: Não importa o quanto uma criança tente se parecer com o Potter, ela jamais será o homem mais corajoso que ele conheceu. Passar bem.