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4 razões pelas quais Edwiges era melhor que todo mundo em Hogwarts

O texto a seguir é um conteúdo exclusivo do Pottermore, lançado originalmente em inglês e traduzido pelo OPD! 

Torne-se agora um admirador de Edwiges. A gente sempre foi. 

Edwiges é uma das criações mais amadas de J.K. Rowling – talvez mais até do que alguns dos personagens humanos dela.

Alerta de Spoiler: não leia isso, a menos que você tenha terminado Relíquias da Morte.

É improvável que haja um único fã de Harry Potter que não tenha derramado uma lágrima quando Edwiges foi morta em Harry Potter e as Relíquias da Morte. Apesar de uma nítida falta de diálogo além dos ocasionais pios, Edwiges era uma das favoritas de muitos fãs da série. Aqui está o porquê…



Edwiges tinha personalidade
Ela podia não ter como vocalizar isso, mas você sabe que Edwiges tinha um espírito resoluto. Quantas vezes ela encarou Harry de forma reprovadora, ou mordeu o dedo dele, ou esbofeteou a cabeça dele com sua asa aberta...

“A sopa estava gelada, mas ele bebeu metade de um gole só. Depois, atravessou o quarto até a gaiola de Edwiges e empurrou as verduras moles do fundo da tigela para a bandeja vazia da coruja. Ela sacudiu as penas e lhe lançou um olhar de profundo nojo.

– Não adianta empinar o bico para a comida: isto é só o que temos – disse Harry sério.”

Harry Potter e a Câmara Secreta


Edwiges era mais do que o animal de estimação de Harry

Enquanto Harry passava os verões com os Dursley Edwiges era uma das únicas lembranças que ele tinha de que Hogwarts era real. Ela era sua conexão constante com o mundo mágico até ela morrer. Não era apenas um animal de estimação para Harry, ou uma criatura para entregar sua correspondência; era também uma amiga. Como Harry diz em Ordem da Fênix, Edwiges ‘era a única amiga que ele tinha no número 4 da Rua dos Alfeneiros.’

Quando Harry se sentia sobrecarregado ou oprimido (ou quando não aguentava lidar com as brigas de Rony e Hermione), ele frequentemente ia visitar Edwiges no corujal de Hogwarts. O conforto silencioso que ela proporcionava e a quietude do corujal eram uma espécie de refúgio.

“Ela lhe deu uma mordidinha no dedo, talvez com mais força do que normalmente teria feito, mas, mesmo assim, piou baixinho de uma maneira que o deixou tranquilo.”

Harry Potter e o Cálice de Fogo



Ela era inteligente
(e não apenas para um pássaro)

Edwiges (e o mesmo poderia ser dito sobre as outras corujas de Hogwarts – exceto, talvez, sobre Pichitinho) prova várias e várias vezes que tem mais inteligência do que uma corujal das neves comum.

Ela sempre sabia que uma carta endereçada a Snuffles era direcionada a Sirius; e agora que pensamos nisso, ela nunca nem precisou de um endereço escrito no envelope. Ela também era capaz de seguir instruções mais complexas, como ‘continue bicando [Rony e Hermione] até eles terem escrito respostas de tamanho decente’ em Ordem da Fênix. Ela sempre foi capaz de aparecer onde quer que Harry estivesse, mesmo quando ele fugiu da Rua dos Alfeneiros. Harry era uma espécie de baliza, que indicava para Edwiges onde era sua casa –provavelmente por que eles representavam tudo que remetia a um lar um para o outro.

“[Edwiges] Às vezes entrava para beliscar sua orelha e comer um pedacinho de torrada antes de ir dormir no corujal com as outras corujas da escola.”

Harry Potter e a Pedra Filosofal




Ela realmente significava alguma coisa para os leitores

Não há nada melhor para provar o quão importante Edwiges era do que a reação dos fãs quando ela for morta durante a Batalha dos Sete Potters em Relíquias da Morte.

No livro, Edwiges foi morta em sua gaiola, ao lado de Harry – como tinha estado tantas vezes antes – enquanto eles tentavam escapar na traseira da moto de Hagrid. No filme, a cena foi feita de uma forma que partiu mais ainda os corações dos fãs, já que ela foi morta enquanto tentava proteger Harry dos Comensais da Morte.

J.K. Rowling disse anteriormente: ‘A perda de Edwiges representou uma perda da inocência e da segurança. Ela foi quase um bichinho de pelúcia para Harry em alguns momentos, desses que a gente abraça em busca de aconchego. Voldemort tê-la matado marcou o fim da infância. Sinto muito… Eu sei que essa morte deixou MUITA gente triste!”

“– Não...! EDWIGES!

A vassoura girou em direção ao solo, mas ele conseguiu, por um triz, agarrar a alça da mochila e a gaiola quando a moto voltou à posição normal. Um segundo de alívio e outro clarão verde. A coruja soltou um grito agudo e tombou no chão da gaiola.

– Não... NÃO!

A moto avançava veloz; de relance, Harry viu Comensais da Morte encapuzados se dispersarem quando Hagrid rompeu o seu círculo.

– Edwiges... Edwiges...

A coruja, porém, continuou no chão da gaiola, imóvel e patética como um brinquedo.”
Harry Potter e as Relíquias da Morte



Tradução por Isabel Dain.

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