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O momento em que J.K. Rowling se encontrou com o elenco de Cursed Child














                                              A estreia oficial da peça "Harry Potter and the Cursed Child" acontece hoje, e para caracterizar ainda mais esse ambiente de novidades e ansiedade, o Pottermore liberou um texto de como aconteceu o primeiro encontro do elenco e equipe com J.K. Rowling, ainda em fevereiro. Confira nossa tradução desse momento:

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Os atores, o diretor, o roteirista, produtores, cenógrafa, figurinista, o compositor, coordenador de movimentos, a iluminação e ilusões, diretor de efeitos especiais e a escritora J.K. Rowling.

Estávamos em uma área de ensaios parecido com uma caverna, repleto de adereços e emoldurado em ambos os lados por um cenário semi-construído. Noma Dumezweni (Hermione) sussurrava umas piadas para Paul Thornley (Rony). Jamie Parker (Harry), em silêncio, em pé usando um par de galochas, e havia algo indelevelmente de Harry Potter em sua postura. A equipe conversava e os atores infantis estavam sentados despreocupadamente, como se suas vidas não estivessem prestes a mudar para sempre.

Cerca de 11 horas, fomos todos todos conduzidos a formar um círculo desordenado no palco. É uma tradição do teatro se reunir dessa forma no começo de uma produção nova, formar um círculo e todos se apresentarem: "Meu nome é Steven e sou responsável pela movimentação". "Oi, eu sou o Paul e faço o Rony." "Sou a Christine, figurinista". E assim por diante.

Quando as apresentações do círculo finalmente chegaram em J.K. Rowling, ela disse: "Sou a Jo... Bem, vocês sabem o que eu fiz".

Houve uma pausa longa, doce, séria, pois todos paramos para refletir sobre exatamente o que ela tinha feito e por que estávamos todos ali. A empolgação cresceu por toda parte.

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada é a oitava história – a história que os fãs desejaram, sonharam e imploraram para ter desde As Relíquias da Morte. É uma vida adulta de Harry, Rony e Hermione que, até o momento, só pudemos imaginar por nós mesmos. Eles estão de volta realmente.

Lá estávamos nós, na iminência de saber o que aconteceu a seguir. Ao vivo e no bairro de West End, nada menos que o coração do mundo do teatro. Foi, e ainda é, surpreendente.

J.K. Rowling, sempre enigmática respondeu "nunca diga nunca" quando perguntavam sobre a perspectiva de uma nova história do mundo Harry Potter. "Até que esses dois vieram a mim", disse J. K. Rowling, com um olhar de carinhosa incredulidade para os produtores Sonia Friedman e Colin Callender.

Foram Sonia e Colin, claro, que realizaram o inimaginável: ajudaram J. K. Rowling a trazer os personagens de volta e os lançaram no palco, em uma peça em duas partes dirigida pelo brilhante John Tiffany. Juntos, eles reuniram esse grupo de talentos criativos - começando pelo roteirista, Jack Thorne.

"Nada disso teria sido possível sem aquele homem", afirma J.K. Rowling, apontando para Jack, no outro lado do salão, um homem bem alto tentando se esconder atrás de duas mulheres bem mais baixas. Ele sorriu para ela com uma modéstia doce que desmentia a tarefa gigantesca que acabou de concluir. Jack é, afinal, a única pessoa do mundo que recebeu confiança para trazer Harry, Rony e Hermione de volta à vida pela tinta.

Para as pessoas do salão, em fevereiro, a primeira apresentação daquele roteiro lindo, divertido, aterrorizante estava a meses de distância, e os ensaios começaram dez minutos depois. Hoje, é uma realidade extraordinária.

Tradução: Amelina de Aquino.

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