A nova edição da revista “Total Film” trouxe “os 10 filmes mais legais que estão por vir”, e Animais Fantásticos e Onde Habitam ganhou destaque entre outros longas do ano, como Esquadrão Suicida, Assassin’s Creed e outros. A revista trouxe uma entrevista com David Heyman, produtor responsável por AFEOH e que também atuou na saga Harry Potter.
Em uma pequena comparação entre AFEOH e os filmes de Harry Potter, Heyman disse que: “Animais Fantásticos tem bastante do espírito dos livros de Harry Potter, mas não é cheio de crianças e seus assuntos. Eu não diria que é ‘obscuro’, mas assim como todo trabalho de J.K., não é suave. Há material em todos os livros que tem uma certa verdade sobre a vida. Aqui, existe uma escuridão interior. Mas há também essas criaturas, e uma grande quantidade de humor e afeição – que eu acho que irá encantar jovens e velhos.”
Além de escrever o roteiro para o filme, J.K. Rowling também
atuou como produtora no spin-off de Harry Potter, estando mais presente nos sets
do que nos outros filmes do saga: “Jo estava no set e tem sido um apoio
incrível para nós. Nós conduzíamos conceitos dela, ela nos dava suas ideias e
nos ajustávamos de acordo. Ela certamente estava ciente de todas as escolhas
para o elenco principal antes que nós o finalizássemos.”
Sobre a escolha de Eddie Redmayne para interpretar Newt
Scamander, David disse: “Newt é alguém que se comunica melhor com seus
animais do que com as pessoas. Ele é um britânico que acabou nos Estados
Unidos, e o mundo mágico norte-americano é diferente do britânico. Eddie foi
nossa primeira escolha. Ele é muito bom em interpretar personagens que são
desajustados, por assim dizer, e trazê-los certa compaixão e afeição real. Ele tem o
desejo de levar a realidade a cada momento. Ele é muito encantador e agrada
homens e mulheres da mesma forma. E ele é um ator intemporal, então se encaixa
perfeitamente na Nova York de 1920.”
Heyman também comentou sobre o processo de construção das
criaturas mágicas e os efeitos que elas demandam: “Elas vão ser todos digitais.
Essas são criaturas extraordinárias. Eu não sei como eles conseguiram fazer
isso de modo prático – por mais maravilhosos que os animatrônicos sejam, você
não consegue os movimentos detalhados ou a flexibilidade que você tem no
universo digital”, e continua, “Nós fizemos várias pesquisas nos movimentos e
aparência, porque nós queríamos fazer nossos animais sustentados. Eles deveriam
dar a ideia de que realmente poderiam existir, então não eram apenas pura
fantasia.”
Abaixo, a capa da nova edição da Total Film:
Obrigada ao Mugglenet e Wizards and what not pelo conteúdo.
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