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John Tiffany, diretor de Harry Potter and the Cursed Child, comenta sobre a peça


O diretor da peça Harry Potter and the Cursed Child em entrevista para a Daily Record comentou sobre sua amizade com a Jo, a procura por elenco para a peça e muito mais (inclusive a possibilidade de tour ao redor do mundo)!

John comentou na entrevista que o que o atraiu para a peça foi o fato de que "a história era sobre um garoto jovem tentando lidar com a morte de seus pais." O que aparentemente pode acabar com qualquer ideia (vinda dos tweets da J.K. sobre não se tratar de um prequel) de que a peça não seja mais na infância de Harry, como comentamos nessa postagem especulativa sobre o enredo da peça.

Leia a seguir a entrevista completa.

John começou a entrevista comentando que conheceu a Jo quando ela ainda era uma mãe solteira escrevendo em cafés de Edimburgo com o bebê ao lado: "Eu conheci a Jo pela primeira vez anos atrás quando não sabíamos quem o outro era. Eu tinha apenas começado na Traverse em Edimburgo, e de vez em quando eu via uma mulher com um carrinho de bebê escrevendo em um café. Ela costumava escrever no Nicholson's, The Elephant House e no café Traverse."

"Nós nos conhecimentos de acenar um para o outro. Eu costumava ter reuniões com escritores e atores e eu a via. Finalmente nós dissemos olá um para o outro e um ano depois - bam!

É um grande alívio poder falar sobre isso agora, especialmente sobre o fato de não se tratar de um prequel, o que foi produto de muita especulação. Felizmente a Jo tem mais que alguns seguidores no Twitter então ela pôde tomar controle do problema."

Ele ainda comentou quem o convenceu a fazer a peça: "Foram meus três sobrinhos e os dois filhos da minha colega Vicki Featherstone que me disseram: 'você tem que fazer isso' quando eu comentei com eles pela primeira vez sobre a peça. Essas histórias inflamaram algo incrível neles que nunca os deixará. Particularmente a leitura dos livros. As pessoas ficam muito emotivas quando falam sobre a Jo e seus livros, porque muitas crianças aprenderam a ler, ou pensam que aprenderam a ler, por causa de Harry Potter."

"Isso, somado ao fato que a história era sobre um garoto jovem tentando lidar com a morte de seus pais, realmente me agradou. E esse é o motivo que essas histórias possuem um lugar muito especial, não apenas para as crianças da época, mas para os adultos que viram suas crianças, ou crianças que conheciam, as lendo.

Jo nunca tomaria crédito por ser responsável por uma grande quantidade de alfabetização, mas ela deveria. Eu os leia como um adulto. Eu lembro daquelas fotografias de filas e filas de adultos sentados no trem lendo Harry Potter. Foi o primeiro livro infantil que eu lembro que as pessoas não sentiam que precisavam de uma desculpa para lê-los. Então ela criou aquele mundo e aquele personagens. Mas o sentimento de expectativa ao redor de criar isso nos palcos não me incomoda - nunca incomodou, não importa o que eu tenha feito.

Eu ficaria muito surpreso se alguém do elenco original fosse aparecer porque a última coisa que eles gostariam de fazer é voltar a algo que eles fizeram dez anos atrás. Nós temos trabalhado com atores desde o início desse ano, mas os personagens são as estrelas disso - então eu não penso que iremos dizer que um ator de Hollywood atraente irá interpretar o Harry Potter.

Eu também acho que é uma história importante para a Escócia. É importante que a Escócia sinta que tenha uma conexão. Jack (Thorne, que trabalhou com John e a J.K. no script) e eu trabalhamos juntos no meu último show para o National Theatre da Escócia, na peça Let The Right One In.

Eu amaria que essa peça eventualmente fizesse tour por lugares como Dundee, Edimburgo, Glasgow e Inverness, assim como ao redor do mundo. A Escócia é presente nas histórias de Harry Potter com personagens como McGonagall e o viaduto em Glenfinnan. Obviamente nós não teremos o viaduto, mas o interior é um lugar que passa a sensação de estar muito vivo nessas histórias."

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